Foi gratificante! Pela primeira vez pude me fantasiar à carater, usar maquiagens ( antes munca usado), e me "soltar" num palco como se somente eu existisse naquele momento. FOI LINDOOO!!
Participei de um momento arguitivo, onde um representante de cada turma iria responder um questionãrio sobre a vida do ex presidente Luiz inácio lula da Silva ( ganahamos nesse quesito) e ainda no mesmo evento apresentamos possibilidades de cuidado e preservação do meio ambiente através de cartazes, materiais reciclados etc.
Essas professoras, me inspiraram e me inspiram a ser uma profissional do futuro, pois sou muito mais corajosa e aprendi a enfrentar e superar os dogmas que eu carregava, do que "pode ou não fazer" , e do que é" certo ou errado." Elas me mostraram que eu podia fazer coisas novas , me reinventando e me redescobrindo como um ser humano que carregava dentro de mim, porém oculto, uma liberdade de poder fazer coisas diferentes , no caso a dramatização em público. Pode parecer bobo, simples, mas foi muito significante na minha vida. Após aquele dia eu voltei para casa com outra visão de mundo, me sentindo muito mais confiante e até disposta a encarar novos desafios.
7ª e 8ª séries fiz no Colégio Estadual João Salônio em Aparecida. Mais uma vez fui agraciada de ter um corpo docente formados na UFS. As aulas eram conteudistas também porém os professores eram bem dinâmicos nas explicações. Faziam comparações com coisas do nosso dia a dia, reflexões, nos questionavam sobre o nosso ponto de vista em determinado assunto. A escola fazia gincanas que ao meu ver são muito produtivas; feiras de ciências, com plantas medicinais, daí eles pediam pra os alunos pesquisarem, conversar com pessoas mais velhas sobre determinadas plantas, como que eles aprenderam a fazer os chás, com quem, os remédios caseiros etc. então, são metodologias que trazem um retorno positivo assim como a interação da escola com a comunidade.
No Ensino Médio eu tive várias complicações. Muito caso de desistência por conta do trabalho, na verdade o meu Fundamental foi marcado por desistências antes de findar o ano o que resultou no atraso considerado e que me levou a fazer a Educação de Jovens e Adultos.
Nesta modalidade eu não tenho lembranças muito boas, a contar pelo distanciamento professor-aluno, talvéz por ter sido aulas à distância ( somente aos sábados), não lembro o nome de nenhum professor. Me senti prejudicada e até arrependida de ter concluído assim. Porém, considero que poderia ter sido bem pior se eu tivesse desistido, não estaria aqui agora, graduanda de Pedagogia pela UFS. As aulas eram curtas, das 08:hs às 11:00 todos os sábados. Os professores passavam pequenos textos pra gente fazer resumos ( que no geral eram cópias), e estudar para uma única prova semestral. Senti falta de um estudo mais elaborado e completo.
Enfim, na Universidade!! Professores(as) com mestrado doutorado etc. muito competentes que fazem de um tudo para enriquecer e colaborar com o nosso processo de formação. Mas, mesmo diante das tecnologias, dos meios de comunicação, da boa vontade e de todo esse aparato disponível na nossa Universidade, é notável que ainda precisa-se mudar muito a forma de ensino. Há muita repetição de conteúdo, muita teoria, claro que são importantes, mas pouca prática em sala de aula, poucos programas disponíveis para que os alunos possam vivenciar teoria versus práticas. o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID é um recurso que valoriza e capacita a formação docente nos Anos Inicias da Educação Básica e que deveria ser destinado à todos os discentes. No entanto, alguns poucos alunos são contemplados com o programa, o que acaba por gerar um certo distanciamento do graduando com a sala de aula antes dos estágios. Necessitamos ainda no nosso curso , mais aulas de campo, de visitas a lugares que nos proprocionem um aprendizado mais concreto, ( aldeias, museus, quilombos, zoológicos, trilhas, comunidades, escolas etc.) que fuja da ideia de decorar teorias. Precisa-se sair mais, que as nossas aulas não sejam voltadas para o professor falando e nós ouvindo. Roda de conversas, debates, palestras, exposições etc. Reeinterando, precisamos de mais atividades, o que não significa dizer que não temos. Que tenhamos mais, muito mais!
No texto, acima citado há um relato de uma observação numa escola. Nota-se que ao abrir os portões começam a chegar um público bastante diversificado. O narrador descreve com precisão os relatos de tudo o que ele vê na sua observação naquele dia. Através da sua descrição é possível imaginar todos os movimentos e ações que aconteceram. O que nos leva a concluir que ao fazermos um trabalho como este, precisamos estar conectados com o ambiente em todas as suas formas , ou seja, com um olhar refinado para anotar tudo que for possível e visível aos nossos olhos.
Estou com uma disciplina de Estágio Supervisionado I, e gostaria de me aprofundar nesse modelo de observação, porque o autor me fez imaginar em todos os seus possíveis aspectos, o cotidiano daquela escola na sua forma de descrevê-la, sem em momento algum deixar que o "eu acho" aparecesse.