quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Projeto Tamar

Visitando o Projeto Tamar no  Oceanário em Aracaju

19/02/2019
                                           
     Dia mais que especial com a turma do curso de Pedagogia 2016.2, Campus Prof. Alberto Carvalho, Itabaiana/Sergipe. Passeio coordenado pela  professora,  Simone Lucena, da disciplina Tecnologia da Educação e da Informação e Arlene, monitora e futura mestra da Educação que nos acompanhou durante o passeio.
    Primeira parada foi no Oceanário onde acompanhados de guias locais pudemos explorar o ecossistema de diversas espécies de peixes e tartarugas marinhas que vivem em cativeiros. Conhecemos as espécies de tartarugas que vivem no Brasil, os ninhos onde algumas desovaram e todo o processo de encubação. Participamos do momento das refeições dos  filhotes com a narração de que a cada mil nascidos apenas um filhote daqueles conseguem sobreviver e chegar a idade adulta. Em outro momento conhecemos também o tubarão lixa  que curiosamente, assim como as tartarugas marinhas, sofre ameaças de extinção por motivos de caça predatória assim como o canibalismo que ocorre ainda na barriga da mãe onde uns filhotes acabam comendo os outros.Um lugar encantador!!
       Cheio de Vida, de esperança, que nos faz refletir  e conscientiza a zelar pela nossa fauna e flora para termos um mundo melhor e uma garantia que às futuras gerações possam ter o mesmo direito de vivenciar a experiência que tivemos nesse dia esplêndido.
       A importância de levar uma criança para vivenciar o ecossistema é diferente de apresentar apenas um vídeo porque a consciência é outra quando se ver na prática. E que os professores não se acomodem caso não consigam levá-los ao Oceanário, pois existe diverso outros lugares nos nossos campos, nas nossas cidades que podem ser explorados e trabalhados às questões de cuidado e preservação do meio ambiente.


Tartaruga quase albina
Aquário interativo
Filhotes de tartaruga sendo alimentados






Ninho de tartarugas marinhas
       No segundo momento fomos conhecer e almoçar na Rua do Turista  no Centro de Aracaju onde por volta da década de 1870 neste mesmo prédio funcionava a Escola Normal, construída só para o sexo masculino, e bem mais tarde para meninas,  posteriormente, por volta de 1920 passou a ser Instituto Educacional Rui Barbosa. O prédio passou por várias reformas e adaptações transformando as antigas salas em Box de venda e exposição de artesanatos regionais. Rendas, bordados, brinquedos antigos, roupas, calçados, colchas de retalho, lembrancinhas e demais curiosidades são disponibilizadas para vendas no local. A estrutura continua a mesma, e o pátio também não foi modificado. O que nos remete à reflexão de como eram as brincadeiras naquele espaço escolar, como se comportavam, quais eram as atividades realizadas naquele espaço etc. é um ambiente acolhedor, com restaurantes diversificados que ofertam lanchonetes e demais atrativos e  lojas de conveniências.

Rua do Turista
Corredor de pátio da Rua do Turista

Obras de arte do museu na entrada do prédio
Pintura em tela retratando a vida simples e pacata do interior
Exposição de artesanato regional


Corredor e pátio da antiga Escola Normal


       Após o almoço fomos visitar o Museu da Gente Sergipana localizado no Centro de Aracaju, onde pudemos explorar  de forma lúdica e interativa traços da cultura e dos costumes do nosso povo. Uma oportunidade única de contemplar as nossas riquezas e com a ajuda de guias locais  fizemos uma viagem incrível no tempo, passando por locais antes nunca visitados. As instalações super atrativas nos oportuniza criar virtualmente pratos típicos da nossa culinária bem como fazer um passeio de barco com paisagens, sons e sensações de estarmos no meio da Caatinga, do Cerrado e da Mata Atlântica cercados por diversos sons de animais e paisagens naturais. O Museu conta ainda com um acervo de livros especiais e únicos exemplares que podem servir para a população estudantil fazerem pesquisas etc.  as paredes com dizeres populares como: Pipocar, afolozar, maturi, boga, moleque, quengo etc. é uma possibilidade de demonstrar que existem várias formas de se falar e que não existe certo ou errado apenas é uma questão de a gente saber interpretar.
      Para nós, futuras pedagogas, a visita ao Museu foi de grande importância para entendermos o quanto é importante que  a aula se estenda além das paredes de uma sala, assim como é proveitoso a exploração de outras obras de artes que servirão  na construção do conhecimento. O contato com essas obras me fez refletir acerca da nossa cultura e de como dar continuidade e valorização dessas memorias.  Se não der para visitar um Museu, que esse trabalho de exploração seja feito nas comunidades com pessoas mais velhas de roda de conversa, debates, troca de experiências, coletas de arquivos pessoais, como fotos, imagens objetos antigos etc.
      Reiterando, o dia foi proveitoso, rico em  conhecimento  de ecossistemas, culturas, tradições, valores e principalmente de gratidão à natureza por nos presentar com as suas belezas indescritíveis.













3 comentários:

  1. Lugar de vida!
    Realmente nos faz refletir sobre a importância de cada espécie e, que não é por acaso que cada uma existe, cada uma tem o seu papel na natureza. Penso que o nosso é ajudar a preservar o que temos para apresentarmos às futuras gerações.

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  2. Verdade!! Cuidar da natureza não é só um dever, é algo que precisa está intrínseco nas nossas atividades cotidianas...

    Obrigada pela contribuição,bjs querida!!!

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  3. Que dia maravilhoso! repleto de aprendizagem, buscamos estar dentro de todos os assuntos para que assim possamos transmitir os ensinamentos!

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